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Apresentado em audiência pública na Câmara Municipal Plano de prevenção a alagamentos

Publicada em: 07/11/2025 10:25 -

Representantes de diversas áreas da Prefeitura de Itaúna estiveram na Câmara Municipal, na noite desta última quinta-feira (6), para apresentar o trabalho que vem sendo desenvolvido no enfrentamento dos alagamentos na cidade e discutir novas ações preventivas. A conversa foi aberta, transparente e voltada a esclarecer o que já está sendo feito e o que está em planejamento especialmente para a região da Jove Soares,
que há anos sofre nos períodos de chuva.

A mesa da audiência contou com a presença dos vereadores Wenderson da Usina, Dalmo de Assis, e com participação de outros vereadores no plenário, Leo Alves, Israel Lúcio, Gustavo Dornas, e Beto do Bandinho 
Participaram da apresentação o secretário de Infraestrutura, Alexsandro Mocks, Gerente de projetos Priscila, o tenente Rodrigo, da Defesa Civil, e o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Gustavo Capanema.

Cada equipe trouxe dados, projetos e medidas que já estão em execução.

A Defesa Civil falou sobre o monitoramento das áreas de risco e o atendimento a ocorrências, como alagamentos e deslizamentos. Já a equipe do Meio Ambiente apresentou propostas de regulação urbana pensadas para prevenir problemas futuros e organizar o crescimento da cidade de forma
responsável. A Infraestrutura mostrou serviços de drenagem e intervenções que já foram feitas para melhorar o escoamento da água em
diversos bairros.

Mas o ponto principal foi o projeto piloto de implantação de caixas de detenção. A ideia demostra eficiência, onde objetiva segurar parte da água da chuva ainda nos bairros da parte alta, para diminuir o impacto
da enxurrada quando ela chega à Jove Soares. Hoje, a capacidade de drenagem da região gira em torno de 30%, e a própria inclinação natural do terreno favorece que a água desça muito rápido, gerando aqueles alagamentos conhecidos pela população.

Segundo Mocks, ao controlar esse fluxo, é possível reduzir significativamente os alagamentos sem precisar recorrer àquela obra enorme proposta na gestão passada  que envolvia a construção de um segundo canal paralelo ao Córrego do Sumidouro e grandes bacias de contenção, com custo estimado em cerca de R$ 100 milhões. O novo modelo
pode sair até três vezes mais barato e ter resolutividade igual ou até superior.

Agora, a Prefeitura segue para a fase de projeto executivo e validação técnica, sempre com acompanhamento da Defesa Civil e respeito às normas ambientais.

 

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